Constantemente nos deparamos com pais que ignoram a importância do brincar para o desenvolvimento físico e psíquico de seus filhos, ignorando que este possibilita processos de socialização e de descoberta do mundo. Também encontramos pais que consideram a brincadeira como um momento para entreter a criança. Temos observado que, ao longo dos tempos, o ato de brincar está relegado a um simples passatempo desprovido de qualquer outra função que não apenas a de ocupar as crianças em “coisas” divertidas.
Pelo brincar, ou seja, no simbólico jogo da brincadeira, a criança irá entender o mundo ao redor, testar habilidades físicas como correr, saltar; sociais como ser arquiteta, engenheiro, enfermeiro, professora; aprender as regras e limites e com isso favorecer o entendimento do lado positivo e negativo de suas ações, como ganhar, perder, cair. Brincar é criar, partir para a ação, é descobrir valores, aprender a conviver, trabalhar a auto-estima, a autonomia e a participação.
Brincar é aprender e, é claro, está diretamente ligado com a formação das crianças. Se desde cedo uma criança é estimulada á jogar “limpo” em um jogo, quando crescer a tendência dela fazer o mesmo em seu trabalho é quase que total. Apartir de brincadeiras é que as crianças aprendem a diferenciar o bem do mal, o certo do errado. A criação é tudo, sendo assim se desde cedo os pais estimularem o caráter de seus filhos seja em jogos, brincadeiras, etc... Com toda certeza estes não serão corruptos ao crescer. A formação correta das crianças é vital para um futuro menos violento em nosso país.
Porque o número de crianças que caem no tráfico é diretamente proporcional ao número de crianças menos favorecidas? Ou, que desde cedo levam uma vida difícil seja trabalhando, sendo exploradas, etc. Existe uma resposta óbvia para isso: criança precisa brincar. Toda criança necessita ter sua infância. É claro, que nem todo caso é por conta disso, existem suas execessões.
Porém, uma criança que é levada ás ruas e ao mundo real logo cedo acaba aceitando esta realidade ruim, que é a criminalidade das ruas, as injustiças, as diferenças sociais, etc... E assim ela acaba no mundo do crime gerando mais violência!
Já algumas crianças, por mais pobres e desfavorecidas que sejam, por terem tido uma infância “saúdavel” são com certeza as que vão á escola, as que tendem á ter um caráter mais definido e é claro por conta do estímulo da brincadeira têm mais imaginação.
A imaginação é o principal fator importante das crianças, pois é a ferramenta que os leva á idealizar, sonhar, e assim buscar a realização de seus sonhos (ser médico, astronauta, professora, polícial, etc).
É por isso que a APS está iniciando aqui uma campanha institucional sobre a importância da criança brincar. Assim fazemos nossa parte como ONG, evitamos que a violência se propague ainda mais investindo em nossas crianças, nossos futuros cidadãos do amanhã!